irrita-me e magoa-me quando passo por ti na rua e para além de agirmos como uns completos estranhos, vejo em ti tudo aquilo que dizias odiar. desde a maneira de vestir, ao comportamento, aos amigos que escolhes agora e à tua atitude para com as raparigas. estás o oposto, não te conheço. juro que apetece-me abanar-te e fazer-te chamar para o mundo real, puxar-te para o caminho certo, porque o futuro que estás a traçar é não de todo o do bom caminho. deixa-te de ligar aos amigos conhecidos, às roupas de marca, às meninas fáceis, lembra-te dos teus princípios, do quanto magoas os outros por seres assim, nomeadamente a mim, que sempre disses-te ser a pessoa mais importante para ti, aos teus melhores amigos, os que realmente te querem bem e que tu desprezas ultimamente, e principalmente à tua mãe, a essa tão pequenina mas grande mulher que dá tudo de tudo por ti e que diz já não reconhecer o filho que tem. estás igual a todos, fútil e insenssivel, e se há coisa que tu detestavas era pessoas assim. não tenho medo que leias isto agora que sabes do blog, leva isto como um abre olhos que treino em dizer-te cara a cara mas que falta-me a coragem porque perdemos a íntimidade que tinha-mos de 100% para 0, sabes disso. toda a história de dois anos te passa ao lado agora que estás diferente. digo isto, porque ainda ontem entrei no mesmo autocarro onde tu estavas e assim que saís-te, esperas-te por 'ela', a segunda 'ela' depois de mim e eu que ainda choro por ti noite após noite.